sábado, 26 de julho de 2008

Migrações e pobreza

Conforme o estabelecido pela formadora vou levantar um problema actual na sociedade portuguesa com hipóteses e objectivos.
Trata-se de um trabalho de investigação virado para as migrações e pobreza. Aborda os seguintes aspectos: a imigração portuguesa, emigração portuguesa, razões para partir, as migrações e a União Europeia, os países de Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste, o desenvolvimento e a pobreza e, por fim, as conclusões gerais.
Foi dada preferência a estes países das antigas províncias ultramarinas porque fazem parte de um império português perdido e porque são países receptores de muitos imigrantes de Portugal continental e são postos de saída de muitos emigrantes. Além disso são países pobres em África e Indonésia.
Para corroborar as conclusões da parte teórica, foi aplicado um questionário da avaliação das migrações a uma população da Junta de Freguesia de Cedofeita.
Sempre gostei deste tema e já em vários trabalhos de investigação tenho abordado este tema. Mais uma vez escolhi este tema para o módulo 8 do 1º ano de mestrado em Educação Social. Espero que a Drª Manuela Barreto Nunes goste deste tema e deste trabalho. Seguem-se o problema, as hipóteses e os objectivos.

Problema: quais os efeitos das migrações na pobreza em Portugal? (dimensão e principais características)

Hipótese 1: a pobreza aumenta porque a maior parte dos imigrantes dos PALOP são pessoas muito jovens, sem formação específica.

Hipótese 2: a pobreza aumenta porque a maior parte dos imigrantes não possui riqueza.

Hipótese 3: a pobreza diminui pois com o aumento da mão-de-obra a produtividade aumenta também.

Objectivo geral: relacionar as migrações e a pobreza em Portugal.

Objectivo específico 1: identificar as razões das migrações em Portugal.

Objectivo específico 2: explicar as áreas das migrações portuguesas.

Objectivo específico 3: justificar a pobreza nas migrações portuguesas.

Aplicação do Questionário de Avaliação das Migrações a 18 sujeitos, representantes da população da freguesia de Cedofeita, 12 dos quais eram mulheres e 6 homens. Estes sujeitos tinham idades compreendidas entre os 17 e 70 anos, com uma média de idades de 44,94 anos.
Conclui-se que muitos portugueses emigram e que a principal causa é a pobreza, aliás a própria emigração origina a pobreza. Estas duas variáveis estão relacionadas, interpenetram-se. Trata-se assim de um tema útil e benéfico de estudar.
Sou, Maria de Fátima Rosas Pinto Esteves, nº18172, módulo 8, Modelos de Comunicação em Educação Social, 1º ano do mestrado em Educação Social.
Porto, 26 de Julho de 08.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Novidades

É bom ver que este blogue está a ser cuidado e animado por (quase) todos vós. A intenção nesta disciplina era promover a comunicação através da criação pessoal, usando um meio simpático e cheio de possibilidades de enriquecimento. E não é que vocês o aproveitam! Obrigada pelo video da Vanessa da Mata e do Ben Harper, uma canção tão linda que não me canso de escutar. Obrigada pelo video sobre os direitos humanos, uma produção execelente que vale a pena transmitir e, se calhar, usar em várias outras acções. Obrigada pelos novos blogues do Carlos e do Daniel, onde podemos participar da visão pessoal de cada um deles sobre a profissão e a vida, aliás duas coisas tão ligadas no caso da vossa formação e actividade profissional. Obrigada pelas palavras que a Leia Muzza me dirigiu. Muito interessantes os textos da Vera e do Carlos sobre os problemas da violência nas escolas e do bulling, tão actuais e que tanto desafiam a nossa capacidade de compreensão. A reflexão da Vera sobre a família contemporânea põe o dedo numa questão contemporânea, que nos obrigam a reflectir sobre as formas de refazer a família num contexto de mudança das estruturas e funções tradicionais. A este podemos ligar o texto do Daniel sobre o olhar feminino, questionando a atitude de algumas Igrejas cristãs, como aliás a católica, que continuam a excluir as mulheres da vida sacerdotal, numa clara marca de exclusão ligada a uma sociedade patriarcal felizmente em extinção (e propõe uma linha de investigação). E finalmente, a Dora debruçou-se sobre o drama das crianças institucionalizadas, chamando-nos a atenção, tal como a Leia no seu post sobre crianças desaparecidas, para a necessidade de agir na defesa de um dos grupos sociais mais frágeis e indefesos das nossas comunidades. A família, a educação, as crianças são os temas dominantes nas vossas intervenções, e este é o meu desafio final: que proponham uma linha de investigação sobre o tema que mais vos preocupa, apresentando o problema (uma pergunta), uma hipótese, e um método de trabalho. E que continue a comunicação!
Manuela

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Mais um "blog amigo"

Adicionei à nossa lista, mais um blog. É do meu namorado, que tem a mania que é fotógrafo. (Ele até tem algum jeito mas não digam nada senão fica convencido...) Vão lá e deixem alguns comentários para ele se sentir mais feliz! :)
Ele também nos adicionou no blog dele, assim temos mais alguma publicidade!

Dora

terça-feira, 22 de julho de 2008

Aula de Novos Modelos de Comunicação em E. S.

Olá colegas e professora....

sabem se vamos ter a aula de compensação?
Quanto ao trabalho já sabem alguma coisa?
beijocas!!!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Violência nas Escolas

Todos os temas envolvidos pela Educação Social merecem a nossa preocupação, no entanto aquele que me desperta maior inquietação é a Violência nas Escolas e o que nós enquanto Educadores Sociais podemos fazer para prevenir e diminuir este fenómeno.
Hoje facilmente se tem acesso a todo e qualquer tipo de informação e não menos fácil é para os jovens aceder aos vários tipos de violência expressa nos programas televisivos, na internet, nos vídeojogos, etc, que posteriormente assumem para si como forma de agir perante a comunidade.
Assim podemos dizer que a violência exercida entre pares - Bulling - e de alunos para professores, não é mais do que um acto aprendido socialmente atraves de imitação de condutas observadas, é uma aprendizagem que se processa como todas as aprendizagens sociais. Da mesma maneira que se imitam formas de vestir, de falar e até de agir, também se imitam comportamentos violentos. Maioritariamente estes comportamentos desenvolvem-se no ambiente escolar.
A escola é cada vez mais um meio obrigatório para todos, representando o meio de socialização onde se passa mais tempo desde criança até à inserção na vida laboral. Como tal centra-se demasiado no seu papel de transmissão de saberes e esquece que a aprendizagem da cidadania é essencial para cada individuo.
A unidade escolar tem algumas dificuldades em lidar com o universo multicultural que a constitui, o que agudiza as desigualdades existentes na sociedade, provocando nos alunos sentimentos de exclusão e de revolta que se traduzem em actos de violência dirigidos tanto aos colegas como aos professores.
É difícil lidar com estas situações de violência que temos vindo assistir frequentemente.
É a violência exercida entre pares dentro e fora das escolas, são os actos violentos de alunos contra professores, que provoca um sentimento de insegurança desta profissão, e nos leva a questionar "onde vamos parar?" e " Será que não se pode fazer nada para travar estas atitudes?"
A intervenção dos Educadores Sociais nas escolas poderia dar resposta a estas e outras questões.
Poderíamos promover a assertividade a nivel das relações interpessoais entre os alunos; promover o respeito pela diferença; Educar para a não violência; Ensinar a resolver conflitos sem agressões...
Apesar do papel do educador Social ser de extrema importância, nestes casos, não podemos descurar a importância dos próprios professores, havendo a necessidade de uma formação especializada para melhor enfrentar e tratar as situações que vão surgindo.
No entanto, não podemos esquecer que a própria familia também tem a sua cota parte na erradicação deste fenómeno de Violência e Bulling.

Vera Silva

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O meu Blog

Olá malta!
Espero que esteja tudo bem convosco.
Com as preciosas informações da nossa professora, criei um blog pessoal. Gostaria que o visitassem, que deixassem um comentário e que o divulgassem aos amigos.

http://tolerancias.blogspot.com

Um abraço!

Crianças Institucionalizadas

Neste momento a problemática que mais me preocupa na sociedade são as crianças institucionalizadas, exactamente por trabalhar com elas e saber todos os problemas que têm e também o quão difícil é este trabalho, por vezes (embora compensador também).
Crianças institucionalizadas são, em geral, provenientes de famílias em risco, com comportamentos relacionados com relacionados com toxicodependência, alcoolismo, prostituição, maus-tratos físicos e psicológicos. Futuramente estas crianças, tenderão a repetir os padrões comportamentais dos seus familiares.
Assim, estas crianças, sofreram perdas significativas (se não outras, pelo menos ficaram longe das suas famílias, que sempre conheceram e com certeza amam) que acabam por deixar um vazio no seu mundo interior. Para além disso, têm depois de se adaptar a um sítio novo, com pessoas novas e diferentes. Um sítio que deverá ser securizante, contentor de angústias e promotor do desenvolvimento pessoal e da construção da identidade. Em muitos casos isto não acontece pois é difícil na instituição, dar-se sempre uma atenção individualizada, como deve ser feita na família.
É preciso reabilitar estas famílias para que as crianças não tenham de ser retiradas. É preciso orientá-las na educação dos seus filhos.
As crianças institucionalizadas são privadas do seu espaço subjectivo, da sua individualidade, dos vínculos afectivos. Não têm experiências infantis normais. A sensação é de vazio, dor, às vezes indiferença, ou perplexidade. São filhos da solidão… o sonho destas crianças é terem uma mãe e um pai.
E é necessário pensar nisto pois estes são os pais do futuro e não queremos que a história se repita...

Dora Colaço

terça-feira, 15 de julho de 2008

Direitos Humanos

Há uns dias encontrei este vídeo no famoso site Youtube... Achei interessante para completar os trabalhos realizados nas ultimas aulas de Modelos de Comunicação em Educação Social.





Como este há mais...

Vera Silva

Boa Sorte

Está a chegar ao fim mais uma fase das nossas vidas...
O que desejo aos que ficam e aos que vão, é....

Boa Sorte!!!

E como tal... Este vídeo é para vocês... TODOS!!! (alunos e professores do Mestrado de Educação Social 2008)

Vera Silva

domingo, 13 de julho de 2008

A Família Contemporânea.

A sociedade contemporânea em que vivemos, precisamente o séc 21, é marcada por profundas mudanças. Mudanças de paradigmas, mudanças culturais e mudanças de valores entre outras. Nesse contexto vimos inúmeras mudanças ocorridas no seio das famílias. Entre tantos fatores a entrada da mulher no mercado de trabalho tem abalado a estrutura familiar, uma vez que a mulher é o eixo principal. A mãe cria, educa, forma ,aglutina os componentes familiares. A mulher começa a exercer outras funções e a educação dos filhos tem ficado aquém. As crianças e os jovens de hoje estão tendo uma outra educação, passam muito tempo sozinhos, na frente do computador e ali eles tem acesso ao mundo virtual. Muitos pais perderam o controle sobre os filhos e passam a função de educar para a escola. Como educadores presenciamos essa nova geração de crianças e jovens cada vez mais rebeldes e sem limites. O novo modelo de família tem sido uma preocupação pois estes reflexos são vivenciados no dia-a-dia .Mas ainda acredito que a familia é a base de uma sociedade justa e igualitária, ela tem um papel determinante na formação das pessoas. Ela é a unidade básica da vida humana.Enquanto educadores sociais o novo modelo de família é um dos nossos desafios.


Tatiana Cellia Seixas.

sábado, 12 de julho de 2008

O olhar feminino

Muitos são os problemas sociais que percebemos à primeira vista. Não é preciso muito esforço para percebermos a fome das crianças, o desemprego das famílias e a falta de saúde dos pobres… Não é preciso muito esforço para descobrir que o mundo vive guerras sem fim, expressões do poder imperialista de alguns povos sobre outros. É povo contra povo, cultura contra cultura. Todavia, quando se trata de rever as relações sociais que são também relações de poder, entre mulheres e homens nem sempre percebemos essa problemática à primeira vista. Estamos de tal maneira habituados a viver certos papéis sociais que achamos que eles fazem parte da própria natureza humana. Achamos que os modelos de ser homem e ser mulher sempre foram assim e portanto devem ser assim. Invulgarmente pensamos nos processos de evolução histórica e cultural, nos encontros entre culturas, nas influências recíprocas. Raramente nos damos conta de forma existencial que são os diferentes grupos e pessoas nas diferentes relações que criam suas interpretações antropológicas e sociais.
Abordar o sofrimento humano e a mulher, parece uma questão superficial; parece um tema já tão usado que nem desperte interesse ou necessidade de fazer uma dissertação. Será nossa intenção descrever os antecedentes da mulher e, a luz da contemporaneidade, analisar seu sofrimento, que por vezes não é só de ordem física, num contexto de ordem social e religiosa.
Dedicar um dia especial à mulher não muda o carácter patriarcal e machista da sociedade. De certo modo, a sociedade sempre permitiu que houvesse um dia das mulheres, para que, no dia seguinte tudo voltasse ao normal.
As Igrejas cristãs têm uma dívida moral com a mulher. As mais antigas nem aceitam ainda dar à mulher o pleno acesso aos ministérios eclesiais. A maioria das igrejas evangélicas deram este passo e, hoje, as mulheres podem ser pastoras, mas isso não mudou ainda a estrutura patriarcal dos ministérios, ainda pensados para homens. Os Evangelhos contam que Jesus ressuscitado apareceu em primeiro lugar às mulheres, fazendo delas suas discípulas. É uma implícita indicação de que a promoção da mulher é um sinal pascal importante. De facto, o mundo precisa desta dimensão feminina que humanizará as relações e transformará a sociedade. A principal intencionalidade é realizar um levantamento aprofundado e descrever analiticamente algumas implicações da mulher e sua evolução, suas lutas, seus encantos e desencantos…


daniel

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A Escola actual...

A escola actual enfrenta diversos desafios e exige-se desta instituição e dos seus intervenientes, uma capacidade permanente de renovação e adequação face aos contextos, às mudanças sociais e tecnológicas.
Sou professor e confronto-me diariamente com diversos problemas que as escolas vivenciam e que me preocupam seriamente. Um deles é a indisciplina que constitui uma das principais problemáticas sociais que as escolas enfrentam pelos efeitos nocivos que origina, não apenas ao nível da aprendizagem e da socialização dos alunos, mas também na sua implicação no trabalho docente. Apesar de não se tratar de um fenómeno novo, nos últimos anos tem-se verificado um aumento da frequência e da gravidade das situações de violência entre alunos (bulling), entre alunos – professores e entre alunos – auxiliares.
A escola é, no meu entender, um espaço rico em interacções onde o aspecto comunicacional e os aspectos organizativos e funcionais do grupo assumem especial importância. Os seus participantes devem cumprir as regras estabelecidas para o seu bom funcionamento. Se todos têm direito à educação e a frequentar uma instituição que lhes proporcione ferramentas de trabalho úteis para o futuro, qualquer manifestação de incumprimento das normas deveria ser severamente punida. Quem trabalha numa escola tem direito a ser respeitado e a aprender num ambiente tranquilo e salutar.
A complexidade deste fenómeno exige a adopção de medidas concretas, globais e concertadas a diversos níveis. Temos de lutar pelo cumprimento das regras, pela qualidade de ensino e por uma maior exigência, para que as nossas crianças e os nossos jovens possam crescer e tornar-se adultos conscientes, esclarecidos, tolerantes e críticos.

Histórias de violência marcam familia...

Sofia lília bernardesfunchal. (Direitos reservados desaparecida).
PJ vasculhou todas as pistas sobre Sofia. Alguém viu a Sofia? A criança que a 2 de Fevereiro de 2004, então com dois anos, foi arrancada dos braços da mãe pelo próprio pai e que, no espaço de uma hora e meia, desapareceu sem deixar rasto. O tribunal começou ontem a julgar o caso. A fuga fez-se num táxi que os transportou da cidade de Câmara de Lobos tendo, pelo meio, o recurso à boleia de um familiar que os deixou no início da noite no Caniço de Baixo, onde residia um familiar de Luís. A partir daí, pouco ou nada se sabe. Um mistério. A PJ vasculhou todas as pistas incluindo a hipótese de saída do País para junto de um tio de Luís, também ele pescador. Será que Sofia está viva ou morta? Vendida? O julgamento iniciou-se ontem no Funchal com recurso a um tribunal de júri. Irene e Luís (detido no Funchal), um casal carregado de histórias de violência, de pontapés que alegadamente terão também chegado a Sofia, de formas de pressão, de chantagem emocional, reencontraram-se ontem na sala de audiência. Cenas de maus tratos e violência foram relatadas, alegado uso de drogas por parte do pescador, dinheiro que não se sabia de onde vinha, miséria e ciúmes a mais. De acordo com Irene, Luís, pescador divorciado - "ele mentiu-me; eu não sabia que ele era casado quando o conheci, nem que tinha dois filhos", referiu - escolheu os Açores para dar um novo rumo de uma vida a três, passando a residir na Horta. Mas tudo se terá complicado. Ao fim de algum tempo, e depois de um fim de ano na Madeira, Irene opta por fugir da Horta para o Funchal. De vez. Ontem, Irene foi confrontada pela juíza Celina Nóbrega, que preside ao colectivo, com fotocópias de fotografias tiradas em Novembro do ano passado no Porto onde, para além de alguns adultos, se encontra uma criança. De início ela acha que reconhece a filha. Depois já não tem certezas. Só sabe que a 2 de Fevereiro de 2004 participou o acontecimento, horas depois do "rapto", à PSP de Câmara de Lobos. Que o companheiro ter-lhe-á dito que "pagou 100 contos" para "um casal de idosos" tomar conta da menina. Mas quem? E onde? E sabe, também, que um agente policial explicou que, enquanto autoridade, nada poderia fazer "e deixaram-no ir embora", pois, "enquanto pai", o agente da PSP, "a viver uma situação de separação", "também poderia agarrar no filho dele e sair do País", lembrou Irene.

Vida/Morte???

Grande pensador Ruben Alves... mas para mim a vida e a morte ainda são incógnitas ou talves um paradoxo, apesar da célebre frase dita por Madre Tereza de Calcutá "nossa única certeza certeza à morte" meus amigos digo-vos: estamos aqui vamos viver intensamente, cada minuto de nossa vida, fazer das coisas ruins que nos acontece, um aprendizado, e as coisas boas não esquecê-las, pois esta nos empurra, quando sentimos nos fracos... Profª Manuela tenha força neste momento dificil, que Deus a conforte... muitas vezes achamos que a vida foi madrasta com nossos ente queridos, mas tenha certeza, ninguém passa aqui, por acaso, algo bom, sempre deixam plantado, é isto que nos leva preparados para o ciclo da vida...
Grande abraço...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Tempo para nascer, e tempo para morrer

"A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A "reverência pela vida" exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir.", diz o pedagogo brasileiro Rubem Alves.
Para o meu cunhado José Esteves, chegou o tempo de ir. Foi com as aves, e como Homem BOM e ÍNTEGRO que sempre foi, encontrará no céu o descanso que a terra lhe negou nestes últimos anos.
Não poderei estar convosco amanhã, perdoem-me.
Entretanto, não se esqueçam de aproveitar a vida, que é tão boa!
Manuela

Os jovens que conheço...

Uma das problemáticas que mais preenche o meu pensamento são os jovens com que trabalho.
Por vezes, esqueço a profissional que sou e dou por mim a pensar que se me saísse o euromilhões (eu sei que tenho que jogar!)uma das coisas que faria seria ajudar alguns destes jovens. Não dar o peixe, mas ensinar a pescar, eu sei!
Para além do contexto desfavorecido em que nasceram, deparo-me com jovens sem expectativas em relação ao futuro, desmotivados com a escola e desinteressados na escolha de uma profissão, e, ainda por cima, com pais que em nada reforçam a sua auto-estima, nem os incentivam a lutar por uma vida melhor que a sua. Por outro lado, o acesso a outras oportunidades são limitadas quando comparados com jovens de classes sociais diferentes.
Não é que eles até não sejam felizes. Alguns até são. Mas podem sê-lo com uma melhor qualidade de vida, sem ter que pelo menos passar fome.
Dar o nosso pão hoje e amanhã até ajuda, mas enquanto profissionais nem sempre dispomos de todos os instrumentos que nos permitem ajudar os outros a construir um projecto de vida.
Resta-nos senão acreditar e continuar a lutar por um mundo melhor, mesmo que seja no nosso pequenino mundo.
Mariana.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Voluntariado na biblioteca senior de Gondomar


Vou escrever algo acerca do meu trabalho em voluntariado nas bibliotecas.
Na biblioteca sénior de Gondomar arrumo os livros, as estantes, catalogo os livros, faço leituras, organizo o serviço de empréstimo ao domicílio. É um trabalho com interesse e dentro das funções do educador social. Iniciei esta actividade em estágio nesta universidade e continuo depois do estágio. O educador social tem diversas funções, não só cuidar de crianças e de idosos, mas, também, ajudar a formar pessoas e transmitir conhecimentos, como, nesta situação, as universidades seniores. Deve-se reforçar a auto-estima das pessoas idosas e fundamentar os seus direitos. Nesta universidade, podíamos organizar a constituição de grupos de auto-ajuda, promovendo o progresso e a afirmação pessoal dos mais idosos. Há diversos instrumentos para as pessoas idosas, como por exemplo, a Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, de 1969, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem, de 1950.
Gosto de ser bibliotecária na universidade sénior de Gondomar, as pessoas são simpáticas, assim como os alunos que são pessoas já idosas. Tenho bons amigos e colegas. Para o próximo ano lectivo, penso continuar o meu serviço de voluntariado nesta universidade. Também, gostava de ter um emprego adicional à minha actividade principal, professora do ensino secundário de Economia.



Sou, Maria de Fátima Esteves, nº 18172,

aluna do módulo oito, de Modelos de Comunicação em Educação Social,

em 06 de Julho de 08.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

seguir

“ Às vezes as pessoas que amamos nos magoam, e nada podemos fazer senão continuar nossa jornada com nosso coração machucado. Às vezes nos falta esperança. Às vezes o amor nos machuca profundamente,e vamos nos recuperando muito lentamente dessa ferida tão dolorosa. Às vezes perdemos nossa fé, então descobrimos que precisamos acreditar, tanto quanto precisamos respirar...é nossa razão de existir…

daniel

sábado, 5 de julho de 2008

Alterações

Olá malta!
Já consegui adicionar o relógio, o calendário, o contador de visitas e o logótipo da UPT.
Espero que gostem!
Um abraço.

Visitante

Muito sucesso para o vosso blog.
Eu sou o irmão do Carlos.
Cumprimentos ;)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

DECIDI

Decidi viver e Sorrir! Porque é melhor amar aqueles que nos amam do que nos abatermos com a solidão. Decidi viver e sorrir! Por aqueles que me amam e me querem bem! Decidi viver e Sorrir! Por cada um que reza e me sustenta com suas orações! Decidi viver e Sorrir! Mesmo quando quero chorar... não vale a pena chorar pelo que perdi! Decidi viver e sorrir! Para não ver passar a chance de ser novamente feliz! Decidi viver e sorrir! Porque mereço ser amado, nem que seja por mim mesmo!!! Decidi viver e sorrir! Não por você! Decidi viver e sorrir! Porque é o que eu posso fazer por mim...Viver e sorri!

Daniel

A história da família "X"

A família "X" (John, Mary, Anne e Charles) vive no limiar da pobreza. O John e a Mary têm um casamento instável e continuam juntos devido ao amor que sentem pelos filhos.
O John é desempregado de longa duração e tem um problema de alcoolismo e a Mary sofre de depressão crónica, o que lhe dificulta a realização das tarefas domésticas e o apoio à família.
As crianças frequentam um Jardim de Infância, o que lhes permite afastar-se do ambiente degradado em que vivem e terem uma refeição diária. Devido à sua apatia e ausência, foram examinados por um pediatra e um pedopsiquiatra que suspeitam de abuso sexual por parte do pai. Para que a retirada das crianças não provoque um desequilibrio familiar ainda maior, a opção de os colocar sobre custódia foi adiada e optou-se por uma observação cuidadosa durante uns meses e por ajudar o pai a encontrar emprego.
Após uma análise deste caso, verificámos a existência de alguns problemas relacionados com os Direitos Humanos. De acordo com a Declaração Universal dos Direitos do Homem, no seu 23.º artigo, "toda a pessoa tem direito ao trabalho (...) e à protecção contra o desemprego." Neste caso, isso não se verifica, porque a família não recebe qualquer ajuda para fazer face às suas necessidades. Nesta história encontramos, ainda, o desrespeito pelo 25.º artigo que refere que "toda a pessoa tem o direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar".Para além disso, é violado também o Artigo 22.º "Toda a pessoa (...) tem direito à segurança social".
Como educadores sociais, achamos importante que as crianças passem a frequentar a consulta de psicologia na instituição de solidariedade social mais próxima da residência da família, onde usufruirão de consultas gratuitas. Seriam dadas orientações necessárias aos pais no sentido de se candidatarem ao Rendimento Social de Inserção, que garanta a satisfação das necessidades minímas desta família, nomeadamente a nível da alimentação. Em simultâneo, a mãe seria encaminhada para consulta de psiquiatria e o pai passaria a frequentar as consultas de alcoologia no Centro de Saúde. As consultas de ambos seriam acompanhadas pelo Terapeuta Familiar responsável pela mediação da situação.
A importância de uma ocupação torna-se fundamental em todo o processo terapêutico, sendo que o marido seria encaminhado para um curso de formação profissional de carpintaria, que lhe atribuiria o 9.º ano e a mãe orientada para o ensino recorrente, com o intuito de concluir o 4.º ano. Por outro lado, a mesma passaria a frequentar durante o dia actividades de ocupação do tempo livre para mulheres em situação de desemprego e desocupação, onde são promovidas competências pessoais como a motivação, auto-estima e competências parentais.
O acompanhamento sistemático à família e a aquisição de competências pessoais por parte dos pais permite que os elementos do agregado se tornem gradualmente autónomos na aquisição de um emprego que garanta a sua autonomia, reequilibrando toda a dinâmica familiar.

Será a TERCEIRA IDADE uma problemática social?

São imensas as histórias que nos chegam sobre idosos isolados. A que temos para vos contar, é uma dessas histórias.A sra. D. é uma idosa que vive só num apartamento tendo por única companhia o seu cão.
Os vizinhos sentiram a sua falta e com a autorização do porteiro arrobaram a porta e encontraram a sra sentada num banco, da sala sem se conseguir levantar. Durante três dias comeu apenas fruta e bolachas, a única coisa que conseguia chegar.
Os vizinhos sabendo que a sua família não lhe prestava apoio decidiu chamar os serviços sociais. Estes por sua vez não tiveram uma boa actuacção, em vez de ter em conta a vontade da idosa "obigaram-na" a aceitar determinadas políticas...deixando contra vontade a sua casa, os seus hábitos e as suas recordações...
A sociedade contemporânea considera de facto, a TERCEIRA IDADE como uma problemática social.
Isto porque, há cada vez mais uma estigmatização da pessoa idosa.
Outrora, estes possuiam um lugar de destaque e tinham um porto seguro, a sua família. Com o passar dos tempos e com as rápidas modificações da família estes hábitos foram-se perdendo.
Hoje em dia, o idoso é visto como um fardo, coitado, só, triste, improdutivo e com baixa auto-estima...
Esta situação é mais visível nos idosos que vivem sós e isolados, porque não têm a quem recorrer, ou por sua vez, têm o auxílio dos vizinhos.
É deste paradigma que as politicas socias surgem, para que os idosos tenham o apoio que não encontram na sua família. Por vezes, este apoio nem sempre, consegue adaptar-se às necessidades dos que mais necessitam.
Sendo assim,o assisttente social muito tem a fazer para que esta problemática diminua gradualmente. Mas, a sua intervenção deve ter por base o respeito pelos direitos da pessoa idosa, e não impor, como muitas das vezes o faz, o que é melhor para ele e para a resolução da situação, mas não para o idoso.
Deste legado, são violados,perante a sra D, os seguintes direitos:o direito à escolha, o direito à segurança económica e a um nível de vida suficiente, o direito à prestação de serviços de saúde e por último, o direito á segurança social e a seguros sociais.
Desta forma o Educador Social deve auxiliar a pessoa idosa, no sentido de construir a sua própria autonomia, para que este possa ter as suas ferramentas, para a construção da sua qualidade de vida e da sua auto-estima.
No entanto, como Educadoras Sociais, devemos apostar na educabilidade da nossa sociedade fomentando desta forma o envelhecimento activo.

A história de Simba

Simba é mais uma das crianças que vivem nas ruas a maior parte de seu tempo, a sua miserabilidade deixa-o sem sonhos. É uma criança que vive num casebre de duas divisões com mais de oito pessoas. Para além de sofrer maus-tratos do pai bêbado ele não vai à escola porque é a familia não lhe dá condições e tem de trabalhar para comer, e a sobra leva para casa quando dá, o que resta a essa criança é cheirar cola para poder matar a fome. O Estado fez algo, levou-o para uma casa de correcção, mas são lugares mal preparados para receber essas crianças, pois lá o que lidera é a lei do mais forte e, os mais velhos bateram-lhe e Simba fugiu para casa e voltou novamente para as ruas, de onde quase ninguém consegue sair. Nesta história violam-se vários artigos dos Direitos do Homem, tal como; Art.3º" ...segurança pessoal"; Art. 12º " ninguém sofrerá intromissões abritárias na sua vida privada, na sua familia..."; Art. 22º "Toda a pessoa,..., tem direito à segurança social; ... a satisfação dos direitos economicos, sociais e culturais..."; Art. 25º "Toda a pessoa tem direito a um nivel de vida suficiente para lhe assegurar e à sua familia a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário...".
Neste caso, o Educador Social deveria começar por interevir no seio familiar estruturando no aspecto fisico; encaminhar a familia para o centro de emprego, comunicar a segurança social da precariedade da casa onde vivem, e no aspecto social; levar o pai a frequentar o grupo de alcóolicos anónimos, matricular e fazer acompanhamento dos menores na escola, ensinar como deve ser uma família, etc. dando-lhes apoio moral e direccionando-os para uma vida saudável.

O CASO DE GEMMA

Não faz muito tempo, chegamos a conhecer uma típica família portuguesa, que tendo seus direitos violados, procura ajuda junto a educadores sociais, para assim amenizar sua dor e revolta. A história é a vida de Ricardo e Justina, um casal trasmontano que no princípio de sua vida matrimonial, num dia de duro trabalho para sustentar ainda a pequena família e a sua filha - Gemma - nascida a pouco mais de 09 meses, foi surpreendido por amigos a avisar que sua filha estava doente. A acção imediata do casal foi tomar ao colo a pequena Gemma e, de imediato levá-la a única clínica particular que havia na regiao - cerca de 40km de sua aldeia; para surpresa do casal, o pessoal da clínica, alegando que eles nao poderiam pagar as despesas, despediu-os sem ao menos olhar para aquela pobre criança que nada mais queria senão ser medicada e voltar para casa. Neste caso, a própria clínica, que somente quer lucros, não cumpre a sua responsabilidade social; era seu dever, assistir a criança e garantir seu direito à saúde. Se os pais conhecessem seus direitos, podiam ao menos mencionar o artigo 3º da declaração dos dereitos do homem: " todo o indivíduo tem direito à vida..." ali estava uma vida em risco e por ser pobre teve este direito negado. No referido acima, assistimos a negaçâo dos direitos da família e da criança. Bem como no artigo 25º que assegura "que toda pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar à sua familia a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação..."
Neste caso, o educador social tem uma missão importante junto a clínica privada e ao hospital público; é preciso criar nas pessoas uma consciéncia de responsabilidade, de vivência dos seus direitos e respeito pelo outro, bem como estar levando o facto acontecido à administração das duas clínicas. Assim, cabe ao educador indicar e conduzir os pais aos meios necessários para superar a crise e continuar a vida: segurança social, psicólogo para os pais, centro de emprego, entre outros.

PANDA DO KUNG FU

Já foram ver o filme de animação o panda do kung fu?
é muito giro e então na versão portuguesa
com a voz do Marco Horácio está demais...
Vale a pena!
Mariana

minha primeira msg, rsrsrsrss

Olá amiguinhos, cá estamos de novo, mais animados q nunca, hoje a noite vai bombar,rsrsrrss...

Oi

Adorei a foto da tuna...
Quem a pôs?
Está lá alguém conhecido?

Regresso...

Cá estamos novamente a aperfeiçoar o nosso blogue.
As fotos estão quase a chegar!

Olá coleguinhas

Cá estamos de novo ansiosos pela hora do jantar...
Qual é a ementa?
parece que tem "pagode" é verdade???

Cá estamos

Cá estamos nós para mais uma aula....
E o que será que vamos aprender hoje????
Logo se verá.... Por enquanto vamos esperar para ver!!!
Boa aula, pessoal!!!

Beijinhos Vera

Olá pessoal

Estamos quase a chegar ao fim desta etapa.
Estão a chegar as tão ansiadas férias que são bem merecidas
depois de um duro ano de trabalho.
Afinal as férias são o que de melhor temos no ano.
Têm sugestões de destinos para férias?
Beijocas
Mariana

quinta-feira, 3 de julho de 2008

o mestrado de educação social


Estou a estudar informática. Já me registei no hi5 e no gmail. Também, estou a corrigir provas escritas de Economia. Tudo vai bem. Até breve!

Colegas, criei um blog. Queiram consultar este blog e escrever mensagens.
O endereço é : http://fateconomia.blogspot.com


Sou, Maria de Fátima Esteves, 1º ano do mestrado de Educação Social, nº 18172.

terça-feira, 1 de julho de 2008

OI

Olá pessoal! Vim cá ver se tínhamos muitas visitas e mensagens. . . mas está tudo calmo.

O Daniel é o único inspirado!

Continuação de uma boa semana para todos!

Até sexta!

Beijos